Prometido é devido e, hoje voltamos a um tema que começamos e consideramos ser extremamente importante abordar — as transformações do corpo da mãe durante a gravidez.
Na primeira parte (As mudanças que sentimos (Parte 1) — Importância de falarmos desde o início), introduzimos este tema e explicamos um pouco o porquê de o incluirmos no blogue e o nosso propósito em abordá-lo. Queremos que o nosso blogue dê a oportunidade de existir um espaço de conversa com total conforto e tranquilidade.
Queremos abordar outras transformações pelas quais o corpo da futura mamã passa. Bem-vindos à segunda parte sobre as mudanças que sentimos.
A segunda mudança e a mais evidente, quando falamos em gravidez, é o crescimento da barriga da mãe. Desde o início desta jornada, que o útero tem um crescimento contínuo, de forma a que seja o espaço sempre preparado para o desenvolvimento e crescimento do nosso pequeno. Sendo um músculo em forma de pera invertida, o útero pode alcançar um peso de 1,5kg.
No primeiro trimestre, o aumento do útero pode provocar a necessidade de urinar com maior frequência, pois o útero exerce mais pressão na bexiga, bem como na parte do abdómen inferior e, por sua vez, haverá uma expansão dos ligamentos que suportam este músculo. Passando para o segundo trimestre, o útero tem o movimento natural para a cavidade abdominal e a barriguinha começa a ficar mais redonda. O terceiro trimestre traz consigo o crescimento contínuo do útero, o que irá provocar uma pressão maior nos outros órgãos, como por exemplo os pulmões ou intestino. Como tal, podem surgir sintomas como a sensação de falta de ar ou estômago sensível.
Após o nascimento do bebé, o útero demorará cerca de 6 semanas a voltar à sua forma inicial, contraindo e recuperando. Contudo, será um processo que demorará o tempo que for preciso e dependerá de cada caso.
Ao longo dos 9 meses de gravidez, o corpo irá preparar-se para o momento do parto. Do que conseguimos perceber, o organismo liberta hormonas com o propósito de facilitar um alargamento da anca e uma expensão dos ligamentos. Tais mudanças podem causar uma dor no baixo abdómen e dores de costas, pelo peso do bebé e o acentuar da curvatura da coluna vertebral. Nesta situação, o melhor será descansar e adotar posições corretas — exemplo: sentar com apoio no final das costas ou em pé, inclinando um pouco a anca para a frente.
Outra mudança está relacionada com a pele e cabelo. Neste contexto, as hormonas têm um papel determinante. Do que conseguimos perceber, não existe uma regra específica. A pele poderá ser seca e terá tendência em ficar mais oleosa, em alguns casos a pele fica mais luminosa que nunca, a pele seca pode tornar-se mais sensível, entre outros aspetos. Desta forma, a dica número um que podemos ter em conta é dedicar algum tempo para si — realizar a limpeza de pele de manhã e à noite e realizar uma boa hidratação (rotina é a palavra chave) — por exemplo beber 1,5L de água por dia.
A proteção do sol durante a gravidez é essencial. A hormona que regula a pigmentação da pele tende a intensificar-se, o que faz com que a pele possa escurecer mais facilmente. Devemos ter cuidado com algumas possíveis manchas e, para isso, a exposição deve ser cuidada e o uso de protetor é crucial.
No que concerne ao cabelo, geralmente o cabelo torna-se forte e mais bonito na gravidez, mas será algo que dependerá de gravidez para gravidez.
Estas são as mudanças digamos mais frequentes no período de gravidez. Como tal, não queremos acreditar que possam existir apenas estas que mencionamos hoje. Como sempre dizemos, a gravidez é algo único e experienciado de diferentes formas em distintos contexto. Acreditamos que a futura mãe passará por diversas mudanças, a nível físico e psicológico e, com isso, terá toda uma aprendizagem sobre como lidar com elas. É algo importante ser abordado, mas certamente iremos voltar a este tema, pois requer toda a nossa atenção.
E vocês? Mães e futuras mães, como foi esta gestão de mudanças? Algum aspeto que queiram evidenciar ou adicionar ao grupo de transformações que mencionámos aqui hoje? Queremos saber como estão. Queremos saber a vossa experiência. Queremos saber a vossa opinião.