O ser humano utiliza a razão no seu dia a dia, mas consideramos que é um ser extremamente emocional. Em qualquer momento da nossa vida, o que sentimos fará grande parte da forma como reagimos, a forma como solucionamos algum problema que está à nossa frente e as marcas que tal acontecimento possa ter em nós e na forma como, a partir daquele momento, iremos sentir quando o recordamos ou nos deparamos com uma situação semelhante.
Quando falamos do que sentimos, enquanto recém mamã, nem sempre é fácil e podemos não saber o que este sentimento pode querer significar. Estamos mais em baixo, não temos tempo para nós e para o nosso bem estar e, acima de tudo, queremos que tudo corra bem com o nosso bebé, é o mais importante para nós.
Hoje em dia, já se torna mais frequente e normalizado falar dos sentimentos pós parto. Termos em atenção a certo tipo de atitudes, comportamentos e sentimento é um grande passo para identificar algo que não deveria ou não está correto.
No entanto, situações como o baby blues ou depressão pós parto surgem de uma forma completamente natural. É normal existir e é normal ser falado entre as pessoas. Desta forma, será benéfico para a mãe — terá tempo para si, orientar os seus pensamentos, perceber o porquê de se sentir assim — e para o bebé — terá a mãe feliz e poderá desfrutar na plenitude os momentos com ela.
É necessário clarificar que estas sensações são normais acontecer e devem ser faladas.
Esta temática foi algo que sempre tivemos interesse em explorar um pouco e trazer algumas dicas. O bem estar da mãe é essencial. Assim, fomos procurar informarmo-nos melhor sobre este assunto em algumas plataformas dignas e especializadas neste tipo de assuntos.
O primeiro aspeto que identificamos é que existe, efetivamente, uma distinção entre baby blues e depressão pós parto, sendo muitas vezes confundidos. Hoje, quisemos trazer essas duas definições para aprendermos melhor sobre estes dois conceitos.
O baby blues será o período logo após o parto. Muitas vezes, este momento é algo que as mãe preferem não falar ou esquecer, pelo facto de se sentirem incapazes de estar à altura do que têm pela frente e de não se sentirem bem com o seu estado físico. É uma fase menos boa, mas que pode ser perspetivada de outra forma. Nos momentos em que se sinta mais em baixo, cansada e sem ter prazer em pegar do bebé — tente tranquilizar-se e pensar que são sentimentos temporários. É uma transição, em que a mulher sofre uma descida de hormonas num momento de grande mudança, de assumir novas responsabilidade e o surgimento de várias emoções. A sensação de "vazio" é algo que deve ser vigiado e é compreensível que se sinta numa forma mais baixa.
Com tais características, a mãe deverá ter tempo para si e o seu descanso é uma prioridade depois do parto. Por exemplo, um momento perfeito será quando o bebé estiver a dormir, aproveite e cuide de si. Outra dica importante é falar. Falar com alguém sobre o que sente ajuda é saudável e permite perceber o que está a acontecer. A terceira dica é dar muito mimo ao seu bebé e desfrutar desses momentos.
Por outro lado, temos a depressão pós parto, que pode durar mais do que três semanas. Um período de pouco descanso, falta de apetite, pouco contacto com outras pessoas e momentos com o seu bebé não a deixam realizada, será necessário procurar ajuda e perceber porque se sente assim. Estes sentimentos poderão deixar de ser o efeito da descida de hormonas e, por isso, deve ser algo acompanhado o mais cedo possível e é necessário tratamento e suporte médico.
Além da mãe, o pai também poderá sofrer de depressão pós parto. Com o surgimento de novas responsabilidades, o stress e o facto de não se sentir à altura da situação de ser pai são sentimentos frequentes. Deverá ter o cuidado de descansar e, também, pedir auxílio.
Ambos, pai e mãe, apresentam papéis importantes e tranquilizarem-se um ao outro será uma enorme ajuda, para ultrapassar esta situação. É uma novidade serem pais e, esse acontecimento deve ser vivido de forma tranquila para o pais e para o bebé. A ajuda de familiares e amigos também será fundamental.
A publicação de hoje, é essencialmente para iniciarmos esta conversa de extrema importância, aprendermos sobre o assunto, perceber o que sentimos e o que podemos fazer. Queremos continuar a explorar este tema e poder trazer para aqui a possibilidade de conversar e, com isso, também abordar outros assuntos de igual importância.
E vocês? Queremos saber se alguma vez já esteve nesta situação e como foi abordada. Já tiveram a experiência de ter alguém próximo de vocês que tivesse tido baby blues ou depressão pós parto? Se sim, como ajudaram essa pessoa? Queremos saber a vossa opinião.