Pensamentos que podemos associar ao mundo da moda — o vestido novo, as novas cores que podemos ver na próxima coleção, ver o que há de novo na mais recente coleção da nossa marca favorita ou reparar que existe um novo casaco que todas as pessoas usam e é a mais recente novidade.
Bem, isto é tudo o que pensamos, mas existem agora novas formas de ver a moda. Conceitos como reutilizar, usar uma peça vintage ou utilizar uma peça em segunda mão. Trazer de volta modelos que, há uns anos atrás eram a grande tendência e como se costuma dizer "era o que se usava".
Desta forma, a segunda mão começa a estar presente e começa a apresentar-se como um significado de consciencialização por parte das marcas em permitir a que haja aquilo que chamamos de circularidade da moda. É uma mais valia para as marcas e algo que as pessoas gostam e procuram cada vez mais.
Um aspeto que podemos associar ao mergulho das marcas na esfera da venda em segunda mão é o facto de o conceito de "voltou-se a usar". A moda é circular, podemos ir buscar ao armário aquelas calças dos anos 90 ou uma camisola da nossa mãe básica, de ótima qualidade e que é um clássico. Estas pequenas ações, que eram consideradas como algo natural e com pouca importância, tornou-se numa ação em que as várias marcas começaram a estar atentas.
A tecnologia também veio promover este tipo de comportamento— sites e plataformas de compras e venda de roupa em segunda mão. Aquilo que, para nós, já não faz sentido termos no nosso guarda roupa, pode ser uma peça que alguém precise ou que esteja à procura — a solução perfeita é tirar uma fotografar e colocá-la numa plataforma de venda de segunda mão e dar uma oportunidade às nossas peças de roupa. Isto faz todo o sentido!
Podemos reparar que é um sucesso. Podemos reparar que existe um maior cuidado das marcas em criar modelos com materiais que reflitam uma melhor qualidade e maior durabilidade. Podemos reparar que a revenda dessas mesmas peças é um processo natural, intuitivo e é esperado que as marcas comecem a entrar nessa iniciativa. Podemos reparar que essa iniciativa torna-se importante para o papel da marca dentro da indústria ou quem a aplica em primeiro lugar, abre caminho para as seguintes marcas poderem aderir e, quem não a aplica logo terá essa pequena pressão de o fazer. E, num instante é algo já natural ser pensado nos dias de hoje e as marcas já apresentam os seus próprios processos de revenda das suas roupas.
Outro aspeto dentro deste mundo de revenda de roupas são as lojas físicas em segunda mão. Anteriormente, eram discretas aos nossos olhos ou só eram frequentadas por quem era mais atento. O que agora era mais uma loja, tornou-se um sítio obrigatório a ir e ver se arranjamos alguma peça de roupa que nos falta no nosso guarda roupa. Mas, afinal o que podemos ver nessas lojas? Bem, como em tudo, começam a surgir mudanças. Os artigos mais recentes, afirmam que o que seria uma alternativa para reduzir a fast fashion, hoje este tipo de roupa começa a ser visto nestas lojas, agora muito mais frequentadas. Será que é bom? Será que continuará a dar força ao desenvolvimento ou possível evolução ao fast fashion? Bem, ainda não sabemos. Será que é uma prática que podemos já associar a um impacto positivo e contínuo, naquilo que se pretende que seja uma indústria da moda cada vez mais sustentável? Teremos de esperar para ver.
Pelo que podemos ler é que essa venda ainda não é expressiva. Acreditamos que o propósito da revenda de roupa significa dar uma oportunidade de uma peça em bom estado e com qualidade seja utilizada por outra pessoas que, também, procure essas mesmas qualidades e que possa durar bastantes anos no seu armário. Talvez, a ideia de vermos marcas com grande afirmação no mercado e consideradas clássicos na indústria da moda seja um vínculo bastante forte e em grande destaque nos dias de hoje. É algo mais complexo, pela ideia desta ligação a esta ação, sítio ou plataforma.
O mesmo já podemos dizer sobre as várias plataformas de venda em segunda mão de roupa. Qualquer tipo de roupa de qualquer marca pode e vemos a ser vendida. Claro, umas mais que outras. Isto leva-nos ao encontro da eficácia e rapidez com que uma pessoa pode colocar a camisa que já não usa à venda. É perfeitamente associável ao facto de percebermos quem utiliza e recorre com maior frequência a estas plataformas e quem prefere entregar e vender numa loja física.
Vocês já sabem, o compromisso da Wedoble com o planeta. A forma como trabalhamos direciona-se para aquilo que é o nosso futuro. Esta ideia passa sempre por cada peça que idealizamos, criamos e produzimos. Qualidade e durabilidade são muito importantes nós. O facto de estarmos inseridos numa esfera da moda em que uma peça de roupa pode deixar de ser utilizada, simplesmente porque já não serve ao bebé — é natural. Outra situação, é a ideia de preservar uma peça para o bebé que vem a caminho. No caso, se tivermos o nosso segundo filho ainda melhor, pois sempre poderemos aproveitar algumas camisolas ou outras peças para utilizar, sendo estas peças passadas de geração em geração. Tendo a qualidade certa e criada para durar, é normal que exista essa preocupação e é, também, com este propósito que produzimos cada peça.
Tendo em consideração o tema que começamos a publicação de hoje, ainda não encontrámos nenhuma peça da Wedoble por uma loja em segunda mão, mas temos já disponível a nossa associação com uma plataforma para venda em segunda mão, o que na verdade podemos apresentar mais como uma troca. Era algo que já tínhamos começado a pensar e que se tornou necessário avançar e pôr em prática. Mais uma vez, a tecnologia a ser uma ferramenta que nos permitiu aderir de forma rápida e eficaz a uma ação que se revelou ser extremamente importante. E já estão disponível — https://white-stamp.com/wedoble/pt
Queremos acrescentar mais um passo naquilo que pode ser e é o nosso contributo para um futuro melhor do nosso planeta. A nossa indústria é das mais poluentes e, por isso, devemos estar atentos às novas práticas que podemos incluir e criar um impacto cada vez mais positivo no ambiente.
E vocês? Já compraram alguma roupa em segunda mão? Qual é a vossa experiência? Queremos saber a vossa opinião.
