Uma das nossas categorias no blogue prende-se com a parentalidade. Tudo o que possa englobar esta temática, nós queremos saber, queremos estar a par e queremos, sobretudo, poder partilha e conversar com vocês.
A parentalidade é algo bastante complexo, não só porque podemos abordar vários tópicos ou situações, como de pai para pai ou de mãe para mãe, mas também pelas experiências que podem ser diversas e, por consequência, podem surgir diferentes influências nos nossos pequenos. Tais características, fazem com que a parentalidade seja tão única e particular.
Algo que é interessante pensar é que, o nosso filho ou filha irá ser o reflexo daquilo que os pais irão transmitir, partilhar e apresentar. Nós, enquanto indivíduos, teremos os nossos valores definidos, a nossa ideia do que é bom e o que é errado fazer e a nossa educação será um grande fator de influência para o mais pequeno. Temos a consciência de que somos os verdadeiros modelos a seguir para eles e que tudo o que possamos fazer ou dizer será absorvido, sendo aqui onde toda a educação começa.
Este tema sobre a parentalidade consciente, consideramos que valeria a pena trazer-vos duas publicações. No entanto, nunca será suficiente, pois aparecerão mais detalhes, tópicos ou alguma conversa que nos deixe a pensar. E vocês sabem que, sendo uma grande categoria aqui no blogue, queremos estar conscientes do que de novo nos pode trazer.
Além disso, a urgência de abordagem é grande e necessária. Devemos falar dela com naturalidade e sem receio, para possamos ter um espaço de partilha tranquila e existir aqui um sentido de ajuda.
Desta forma, fomos perceber melhor sobre de que se trata a parentalidade consciente. Esta primeira parte, será uma introdução e consistirá em perceber melhor sobre o que se trata.
Encontrámos um artigo interessante e considerámos que valeria a pena partilhar com vocês. No início desta publicação, referimos a parentalidade como algo que seria transmitido aos pequenos por aquilo que os pais fazem e dizem. É precisamente por esta ideia, que o artigo que encontrámos começa. A consciência de que aquilo que nós somos é capaz de ensinar mais do que certas coisas que dizemos e, por isso, deveremos ser aquilo que queremos que os nossos pequenos seja no futuro. É uma mensagem simples e clara sobre a parentalidade.
Quando decidimos começar a nossa fase na parentalidade, o que podemos ter como base será a educação que recebemos, quando éramos mais pequenos, ou seja, a chamada educação tradicional com os seus valores definidos e pelos quais nos guiamos. A nossa infância e as nossas expectativas serão predominantes na forma como iremos abordar a parentalidade.
Iniciar este caminho de uma parentalidade consciente será um processo de transmissão do papel de tudo o que foi ensinado aos pais — valores, aprendizagens e experiências— para um olhar novo sob os seus filhos, permitindo abrir alguns caminhos novos que irão descobrir.
O que conseguimos perceber é que a parentalidade consciente prima pelos relacionamentos, pela empatia e pelo amor que existe entre pais e filhos. Desta forma, o ser autêntico e verdadeiro é fundamental neste espaço em que deve existir amor, aceitação, merecimento, conexão e pertença. Podemos manifestar estes sentimentos, pois a relação entre pais e filhos será o seu foco principal e terá um impacto positivo no fortalecimento da autoestima dos pequenos.
A parentalidade consciente inicia-se antes do nascimento do bebé, em que os pais se sentam e têm uma conversa sobre alguns aspetos e intenções relacionadas com a parentalidade — o tipo de mãe e pai que gostariam de ser, qual a forma mais adequada de reação, os valores que querem transmitir, entre outros. Este momento de conversa, será perfeito para alinharem todos este aspetos, de forma a estarem de acordo e fazerem uma reflexão.
Contudo, sabemos que algo que esteja definido no início desta caminhada pela parentalidade consciente, pode sofrer alterações e existir aqui um ajustamento conforme a situação, o que demonstra aqui uma procura sobre o verdadeiro sentido de família. O importante é que o amor incondicional seja sempre um pilar em toda a caminhada. Desde que esteja presente, o resto fará parte da aprendizagem constante que os pais estarão a iniciar.
Aqui para nós, faz sentido estas ideias de ajustamento, compreensão, comunicação e reflexão. São palavras chave que destacamos sobre o que aprendemos sobre a parentalidade consciente.
E vocês? Já tinham ouvido falar sobre este tema? Algum aspeto que mencionámos hoje com que se identificam? Concordam com a parentalidade consciente? Queremos saber a vossa experiência. Queremos saber a vossa opinião.
