Hoje em dia, acreditamos que o papel do pai é tão importante quanto o papel da mãe.
Podemos considerar que existe aqui uma responsabilidade partilhada com a mãe. Por outro lado, o pai também terá as suas dúvidas sobre várias componentes — a sua autoridade enquanto pai, a relação que terá com o bebé e a postura que o pai pensa em adotar.
Mas uma coisa que pensamos que é importante é que o pai deve garantir que experiencie a paternidade da melhor forma possível.
O papel do pai tem vindo a sofrer transformações. Anteriormente, o pai era visto como uma figura que significava autoridade inquestionável e a mãe teria o papel de assegurar a presença emocional e os cuidados diários. No entanto, as mentalidades das pessoas têm vindo a mudar e este modelo dito "tradicional" deixou de ser aceitável. Estas mudanças surgem pela influência gerada pelas opções feitas a nível pessoal e profissional das pessoas. Um dos exemplos com maior destaque desta transformação é o facto das mulheres colocarem a vida profissional de forma mais séria e certa nas suas vidas. É natural e certo acontecer.
Focando-nos no papel do pai, hoje, é visto como muito mais carinhoso e parece existir uma maior disposição de mostrar os seus sentimentos. Não deixam de parte o seu lado de autoridade, que acaba por ser muito importante para as crianças. Além disso, são fundamentais, pois são visto como uma alternativa à relação intensa que a mãe tem com o bebé e, assim, gerar um bom ambiente familiar.
Algo que achamos interessante quando pesquisamos sobre este tema, é o facto de o papel do pai potenciar a ligação entre a família e a sociedade para a criança. Neste sentido, podemos dizer que o pai é capaz de incitar a criança a arriscar no mundo em que a rodeia e dá essa confiança aos seus filhos. A mãe terá mais dificuldade. Para o pai é importante que a criança explore e não hesita em quebrar uma ou duas regras quando brinca com ela. O pai é apto para esta relação entre a autoafirmação na família e a integração na sociedade.
Estamos num bom caminho de mudanças necessárias neste equilíbrio entre o papel da mãe e do pai, mas ainda existem aspetos que podem ser melhorados. Ainda é frequente a mãe permanecer mais tempo que o pai com os seus filhos e continuar a ter tarefas e atividades específicas.
Desta forma, devemos tentar descobrir formas de partilhar os papéis, tarefas e responsabilidades. É importante enquanto casal com rotinas diárias, como para uma vida estruturada da criança, o que a deixa tranquila e feliz.
Este equilíbrio de papéis é saudável, pelo facto do pai e mãe terem a capacidade de desempenharem o seu papel, mas poderem ajudar-se mutuamente nas responsabilidades. Ficarão todos felizes — mãe, pai e criança.
E vocês? Pais que estão por aí, como tem sido a vossa experiência? O que pensam sobre estas mudanças do papel de pai hoje em dia? Qual é a vossa experiência? Queremos saber a vossa opinião.
